Atletas SUB-10, SUB-11, SUB-12 e SUB-13 em Formação
Os nossos atletas das equipas de benjamins e infantis estiveram hoje durante uns minutos a participarem, com opiniões muito assertivas, numa conversa / formação sobre as leis de jogo básicas com incentivo para o respeito dos árbitros por fazerem parte do jogo e que como os atletas, podem falhar promovido pelo Coordenador Desportivo Paulo Tito, que incentivou-lhes a falar sobre o significado do Fair-Play na derrota e na vitória, jogar em equipa e alertar sobre os reflexos no jogo quando brincam no treino.
Objectivo de incentivo às boas práticas
Outro dos objectivos desta pequena “conversa” formativa foi o de incentivá-los às boas práticas para que os fins de semana de jogos, possam correr na perfeição. Foi interessante constatar que muitos dos atletas mais novos participaram com opiniões muito assertivas e com partilhas interessantes. Foi também uma oportunidade para os atletas mais novos conhecerem e trocarem ideias com a Coordenação do clube.
Introdução às Leis do Jogo
Informar as leis básicas do jogo aos atletas nas categorias de formação como sub10, sub11, sub12 e sub13 é crucial para o desenvolvimento do conhecimento do futebol. Estas faixas etárias são momentos chave, em que as crianças começam a não só melhorar as suas capacidades técnicas e físicas, mas também a compreender o raciocínio por detrás das regras. Ensinar as regras desde cedo estabelece uma base sólida para evitar confusões em campo e ajuda a criar uma noção estratégica, onde as decisões são tomadas de forma mais consciente e informada, respeitando os limites do jogo.
Desenvolvimento da Disciplina
Quando os jovens aprendem as leis do jogo, desenvolvem também um maior sentido de disciplina. As regras existem para estabelecer limites que promovem o auto-controlo e a regulação do comportamento dentro e fora de campo. No futebol, embora o jogo seja fluído e dinâmico, é essencial que os atletas sigam uma ordem para garantir a equidade e o bom desenrolar da partida. Ao ensinar as crianças a jogar de acordo com as regras, promovemos também o desenvolvimento de um sentido de responsabilidade, uma competência importante para o seu crescimento enquanto atletas e indivíduos.
Formação do Respeito e da Ética
Incentivar o respeito pelos árbitros desde as categorias de base é fundamental para a formação de atletas mais respeitadores e éticos. O árbitro é a figura de autoridade máxima no campo e a sua função é garantir que as regras sejam cumpridas de forma justa. Ao ensinar os jovens atletas a respeitarem esta figura, estamos a inculcar valores como honestidade, fair play e respeito pela autoridade, essenciais para o desenvolvimento de um comportamento ético dentro e fora do campo. Este respeito pelo árbitro reflete-se numa maior compreensão do jogo e de como este deve ser jogado de forma justa.
Redução de Conflitos em Campo
Ao conhecerem bem as regras e entenderem a importância do papel do árbitro, os jovens atletas tendem a ter menos conflitos em campo. Muitas vezes, os desentendimentos surgem devido à falta de compreensão das decisões do árbitro. No entanto, quando os jogadores sabem as regras e estão habituados a respeitar a figura de autoridade, aceitam mais facilmente as decisões tomadas, o que resulta num ambiente de jogo mais pacífico e ordenado. Isto contribui não só para uma melhor experiência de jogo, mas também para um maior foco no desenvolvimento das suas habilidades e no trabalho em equipa.
Preparação para Níveis Superiores
As categorias sub10 a sub13 representam os primeiros passos na potencial carreira de um jogador. Atletas que, desde cedo, aprendem as leis do jogo e a importância de respeitar os árbitros, desenvolvem uma base sólida para enfrentar os desafios em níveis mais elevados. Em competições de alto nível, o respeito pelas regras e pelas figuras de autoridade é essencial para o bom andamento do jogo. Os jogadores que já têm esses valores bem cimentados destacam-se não só pelo seu talento técnico, mas também pela sua maturidade e capacidade de lidar com as exigências do desporto.
Valorização do Espírito Desportivo
O futebol, além de ser um desporto competitivo, é uma ferramenta poderosa para o desenvolvimento de valores como o respeito, o espírito de equipa e a integridade. Ensinar os jovens a respeitar as leis do jogo e os árbitros é também uma forma de promover o espírito desportivo. O fair play torna-se uma parte integrante da sua identidade enquanto atletas, promovendo um ambiente de respeito mútuo, entre os colegas de equipa, os adversários e os árbitros. Esta mentalidade não só melhora a experiência de jogo, como também forma indivíduos mais responsáveis e éticos dentro e fora do desporto.
O Significado do Fair Play na Derrota e na Vitória
O conceito de fair play vai além do simples cumprimento das regras do jogo; representa uma atitude de respeito e integridade, tanto na vitória quanto na derrota. Em contextos de formação, como as categorias sub10 a sub13, ensinar o verdadeiro significado de fair play é crucial para formar atletas com caráter, que saibam lidar com os altos e baixos de forma equilibrada.
Na vitória, fair play implica celebrar o sucesso sem humilhar o adversário, reconhecendo o esforço da outra equipa e mantendo a humildade. É importante que os jovens atletas aprendam que o respeito pelo adversário é tão essencial quanto a própria vitória, pois o desporto é uma troca de habilidades e esforço entre equipas. Saber ganhar é mostrar gratidão pela oportunidade de competir e de melhorar, sem arrogância.
Por outro lado, na derrota, fair play significa aceitar o resultado com dignidade e respeito. Ensinar as crianças a perder faz parte do seu desenvolvimento, ajudando-as a entender que nem sempre se ganha, mas que a derrota é uma oportunidade para aprender e crescer. O respeito pelo adversário que saiu vitorioso é um sinal de maturidade, e esta atitude fortalece o espírito de equipa, promovendo a resiliência e a vontade de melhorar nos próximos desafios.
Assim, o fair play na derrota e na vitória é o que molda o caráter dos jovens atletas, ensinando-lhes que o mais importante no desporto não é apenas o resultado, mas sim a forma como se comportam e aprendem com cada experiência.
Fotos: André Freitas, Texto Paulo Tito e Bruno Azevedo | CD1demaio